ALICIA CUPANI – Soprano
Iniciou
seus estudos com Rute Gebler, em Florianópolis, aperfeiçoando-se com Neyde
Thomas (Escola de Música e Belas Artes – Curitiba), Joaquim Paulo do Espírito
Santo (repertório) e Liborio Simonella (Buenos Aires, Argentina).
Integrou diversos grupos incluindo o Coro
Sinfônico de Paris, França (1994-95). É fluente em Espanhol, Francês e Inglês, tendo
também bom domínio do italiano.
Como
solista tem se apresentado em diversas óperas (A Flauta Mágica, Carmen, La Traviata, O Empresário,
Elisir do Amor, La Serva
Padrona); obras sacras (Messias de Haendel, Missa da Coroação
de Mozart, Moteto Exultate Jubilate; Magnificat de Bach, Gloria de Vivaldi,
Réquiem de Fauré) e recitais de câmara. Apresentou-se em Lisboa, Portugal, como
solista no musical Imaginária Ilha
Catarina. Gravou a trilha
sonora e atuou no papel principal - a cantora lírica Gabriela Besanzoni – no
documentário Um rei chamado Henrique (RBS
TV).
Desde
2008, é professora titular de canto da UDESC (Universidade do Estado de Santa
Catarina), e coordenadora do Programa de Extensão VivaVoz, voltado a
performance e ensino do canto. É Licenciada em
Música, Especialista em Educação Musical e Mestre em Musicologia (UNESP). Recebeu da Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA), o prêmio "Edino Krieger" como Personalidade Musical do ano de 2013.
EUGENIO MENEGAZ - Piano
Mestre em Música - Performance, na UDESC, sob orientação da professora Bernadete Castelan. Iniciou seus estudos de música no Instituto de Artes da Universidade de Passo Fundo, seguindo em Porto Alegre. Muda-se para a Hungria onde recebe orientação de professores da Academia Franz Liszt, de Budapeste. Realizou concertos na Hungria, Eslováquia, Iugoslávia e Alemanha.
Realizou
diversos cursos de interpretação pianística com Jeno Jendo, Sokolay Balazs e
István Lantos (Hungria); Dirce Knijnik e Ney Fiakow (Brasil); Cristina Ortiz
(Inglaterra); Judit Gábos (Romênia).
Além da sua atividade como solista, se
dedica a correpetição de cantores, tendo estudado no Brasil com o maestro Túlio
Belardi, e na Hungria con János Sebéstien. Como correpetidor, trabalhou as
óperas completas: La Bohéme,
Suor Angélica – Puccini, Cosi Fan Tutti, A Flauta Mágica – Mozart, Carmen –
Bizet, O Barbeiro de Sevilha, La
Cenerentola, Il signor Bruschino – Rossini.
SULANGER BAVARESCO - Direção Cênica
Diretora, atriz,
produtora cultural e professora. Graduada em Artes Cênicas pela
UDESC, atua no âmbito teatral desde 1984. Criou, em 1993, o FLORIPA TEATRO - Festival
Isnard Azevedo, integrando a Comissão Organizadora em todas as suas edições. Em
2011 toma posse na ACLA - Academia de Artes e Letras de Santa Catarina.
No
período de 2004 a 2008 atuou como Gerente do Teatro da UBRO.
Como diretora
realizou diversos espetáculos junto ao grupo O Dromedário Loquaz e outros. Como
atriz, atuou em diversas montagens tendo trabalhado inclusive com Isnard
Azevedo no grupo O Dromedário Loquaz.
Desde 2005 é
Assistente de Direção das montagens de ópera feitas pela Pró-Música de
Florianópolis (A Flauta Mágica, Rigoletto, La Traviata, O Elisir do Amor, O
Barbeiro de Sevilha).
Em 2009 assinou a
direção da opereta La Serva Padrona, de Pergolesi, com a Camerata
Florianópolis, em apresentações na Capital e no interior de Santa Catarina.
Em 2010, dirigiu O Empresário, de W. A. Mozart e em 2011, A Cantata do Café (J.S. Bach), com a Camerata Florianópolis.
Grupo de
Teatro O Dromedário Loquaz:
O
Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz se forma em 1981, tendo Isnard Azevedo (1950
- 1991) como fundador e diretor.
O nome do grupo define de forma literal o objetivo de que o grupo seja
resistente e eloqüente.
A
trajetória do grupo é marcada pela escolha de obras que destacam a condição do
homem como tema central. Embora não se proponha a um teatro engajado, o grupo
desenvolve um teatro transformador e crítico, sem dispensar a qualidade cênica
dos espetáculos.
Em
1981, o grupo estréia seu primeiro espetáculo, A Importância de Estar de
Acordo, constituindo-se na primeira montagem de obra de Bertolt Brecht em
Santa Catarina. Ambientado no Museu de Arte de Santa Catarina, situado no
prédio da Antiga Afândega, no Centro de Florianópolis e com direção de Isnard
Mello de Azevedo.
A
história do grupo pode ser dividida em duas fases, a primeira, de 1981 a 1991,
sob o comando de Isnard Azevedo, que assumia as funções de diretor, iluminador,
cenógrafo e figurinista, respondendo pelo projeto cênico das montagens teatrais
em sua totalidade e por vezes formando parcerias com Sylvio Mantovani e José
Pio Mattos Borges e a segunda, depois de seu falecimento, quando Pio Borges,
Sylvio Mantovani (1959
- 2011) e Sulanger Bavaresco se rearticulam e
constituem o novo tripé que passa a dividir as funções técnicas nas encenações
que se seguem.
A
partir de 2005, o grupo inicia dialogo com o gênero da ÓPERA. Integrantes
do grupo passam a atuar nas funções de direção, atuação, maquiagem
e cenografia nas óperas e operetas encenadas em Florianópolis pela
Pró-Música e Camerata Florianópolis. Em 2006, o grupo desenvolve em parceria
com a soprano e atriz Alicia Cupani e o pianista e ator Eugênio Menegaz o
espetáculo Imagens de Ópera,
que reunindo cena e música, convida o público a realizar um mergulho no
universo da ópera, mantendo-se em cartaz até os dias atuais.
Em
2007, em parceria com o Grupo Armação, apresenta os espetáculos Jardim das
Delícias, de Sulanger Bavaresco e Sonho de uma noite de Velório ,
de Odir Ramos da Costa.
Em
2012, o grupo estreou dois espetáculos. Árias Públicas, que recebeu o prêmio
FUNARTE Artes na Rua (Circo, Teatro e Dança 2011), criação e direção de
Sulanger Bavaresco e em nova parceria com o Grupo Armação, a comédia Um deus
dormiu lá em casa, de Guilherme Figueiredo.
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